"As melhores coisas da vida são vistas com o coração".

CLAU LEÃO

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"A inteligência é o farol que nos guia, mas é a vontade que nos faz caminhar."

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

S.O.S. PROFESSOR!

As atuais Políticas Educacionais, que visam à universalização do atendimento educacional, foi uma grande conquista para a população menos favorecida economicamente, isso é fato. Porém, a partir do momento que aumentou a clientela das escolas, as dificuldades na efetivação da qualidade desse atendimento tornaram-se mais evidentes e desafiadoras. O professor passou a depara-se com situações adversas ao aprendizado em sala de aula, que até então eram esporádicas. Muitas dificuldades que levam o estudante ao fracasso escolar tornaram-se o desespero do professor que entra em desespero por que muitas vezes não consegui identificar o problema e acaba junto com a família do estudante colocando a culpa no mesmo. Tal atitude é compreensível, porém, não aceitável. Assim sendo chamamos a atenção dos colegas para algumas colocações pertinentes ao assunto.
As causas principais das dificuldades de aprendizagem subdivididas em: físicas, sensoriais, neurológicas, emocionais, intelectuais, educacionais e sociais. Devem ser identificadas para posterior encaminhamento ao especialista adequado. O professor (pedagogo) no primeiro momento deve observar se as atividades propostas estão vinculadas com a identificação do nível de domínio da linguagem oral e escrita, do desenvolvimento psicomotor, do nível cognitivo de pensamento e das formas afetivas para com a sua pessoa, com o outro e com o objeto de conhecimento.
*Segundo Fonseca (1999 a), uma criança com Dificuldades de Aprendizagem – DA, é uma criança que se caracteriza por:
1. manifestar uma significativa discrepância entre o seu potencial intelectual estimado e o seu atual nível de realização escolar;
2. apresentar desordens básicas no processo de aprendizagem;
3. apresentar ou não uma disfunção do Sistema Nervoso Central;
4. não apresentar sinais de debilidade mental, privação cultural, perturbações emocionais ou privação sensorial (visual ou auditiva);
5. evidenciar dificuldades perceptivas, disparidades em vários aspectos de comportamento e problemas no processamento da informação nos níveis informativos, integrativo e expressivo;
Podemos ainda citar:
6. perturbações na linguagem visual receptiva, isto é, dificuldades de leitura;
7. perturbações na linguagem visual expressiva, isto é, dificuldade na escrita;
8. perturbações na linguagem quantitativa, isto é, dificuldades no raciocínio aritmético e seus componentes;
Observação: há quem defenda que os problemas de aprendizagem derivados de questões sócio afetivos, de meios socioculturalmente desfavorecido, de handicaps sensoriais ou deficiência mental, não são consideradas DA ou distúrbios de aprendizagem – para esses uma criança com DA pode revelar um baixo desempenho em três áreas, isto é, na leitura, na escrita e/ou no cálculo. Assim sendo indicam que o termo DA designa-se a crianças que, com inteligência normal ou acima da média, revelam dificuldades nas atividades escolares e que não se devem a fatores visuais, auditivos, motores ou emocionais.
O fato é que existe uma necessidade urgente de um trabalho coletivo entre os setores – intersetorialidade da rede de proteção a criança e ao adolescente e a secretaria de educação, para que possamos resolver os problemas que impedem o estudante de ter um desenvolvimento escolar adequado e de qualidade e que tem dificultado o trabalho do professor que passa a ser vítima de circunstâncias que por muitas vezes o leva ao desestímulo profissional e até mesmo pessoal.

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