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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NA PERSPECTIVA DE UMA PROFESSORA MÃE.

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM .

Os sistemas educacionais têm inovado em suas metodologias e práticas de sala de aula, são inúmeros os instrumentos utilizados objetivando a efetiva aprendizagem dos estudantes.
Os entes federados, principalmente o Governo Federal, através do Ministério da Educação-MEC e o Fundo de Desenvolvimento da Educação-FNDE, têm investido maciçamente na qualidade da educação. Então como explicar, que os índices e taxas escolares estejam abaixo do esperado e/ou do ideal, para um país que tem se desenvolvido dinamicamente. Estamos diante de um problema que pode atrapalhar, e muito, esse desenvolvimento. A dificuldade de aprendizagem enfrentada por nossos estudantes.
A dificuldade de aprendizagem por vezes referida como desordem de aprendizagem ou transtorno de aprendizagem, é usada para referir condições sócios biológicas que afetam as capacidades de aprendizado dos estudantes, em termos de aquisição, construção e desenvolvimento das funções cognitivas, e abrange transtornos tão diferentes como incapacidade de percepção, dano cerebral, disfunção cerebral mínima, autismo, dislexia e afasia desenvolvimental. No campo da educação, as mais comuns são: a dislexia, a disortografia e a discalculia.
Possivelmente podemos considerar a afirmação: “Na dificuldade de aprendizagem o que ocorre são bloqueios ou transtornos nos canais pelos quais chegam a informação, ou na forma como é processada, podendo ser de fundo psicológico, neurológico ou fisiológico, não demandam deficiência, que tem o caráter de falta, por isso podem ser revertido, ou seja, com o conhecimento, a metodologia e os instrumentos adequados a cada necessidade, o estudante pode aprender”.
Os estudantes com dificuldades de aprendizagem, podem registrar problemas na compreensão do que é lido, na fala, na escrita e na capacidade de desenvolver raciocínios. Podemos apontar algumas características, detectáveis no estudante. São elas:
•    Manipulação estranha de lápis e tesouras;
•    Suppordistração;
•    Hiperatividade;
•    Problemas de coordenação a nível da percepção;
•    Impulsividade;
•    Falta de competências organizacionais;
•    Pouca tolerância a frustrações e a problemas;
•    Dificuldade em desenvolver raciocínios;
•    Dificuldade numa ou mais áreas acadêmicas;
•    Autoestima diminuída;
•    Problemas à nível de relações sociais;
•    Dificuldade em iniciar ou completar tarefas;
•    Desempenho irregular e imprevisível em situações de avaliação formal;
•    Défice de memória auditiva sequencial;
•    Défice de memória visual sequencial;
•    Dificuldades de processamento auditivo;
•    Problemas de coordenação visual-motora;
•    Disfunção no sistema neurológico;
Outra condição que dificulta a aprendizagem é definida como Transtorno do Défice de Atenção com Hiperatividade–TDAH, é frequentemente estudado em conexão com as dificuldades de aprendizagem, mas atualmente não está compreendido nas definições padrão de dificuldades de aprendizagem. É verdade que estudantes com TDAH debatem-se com a aprendizagem, mas com frequência podem aprender, uma vez que estejam adequadamente tratados/medicados/assistidos por profissionais competentes.
Também é comum a confusão entre dificuldades de aprendizagem e as chamadas Necessidades Educacionais Especiais, assim como as chamadas Inadaptações por Défice Socioambiental. De modo geral a criança com dificuldades de aprendizagem apresenta:
•    Linha desigual em seu desenvolvimento;
•    As suas dificuldades não são causadas por atraso mental ou transtornos emocionais;
Dessa forma é procedente referir dificuldades de aprendizagem em relação a estudantes que;
•    Apresentam um quociente intelectual normal, muito próximo da normalidade ou mesmo superior;
•    Possuem ambiente sócio familiar normal;
•    Não apresentam deficiências sensoriais e nem afecções neurológicas significativas;
•    O seu rendimento escolar é manifesto e reiteradamente insatisfatório;
Dificuldades de aprendizagem envolvem muitas áreas de percepção, entre as quais:
•    Discriminação visual ou auditiva:
    Percepção das diferenças em ambas as vistas ou ouvidos;
•    Impedimento visual ou auditivo:
    Focalização de um objeto, ignorando os seus antecedentes;
•    Memória visual ou auditiva, nem a curto nem a longo prazo:
•    Sequenciamento visual ou auditivo:
    Colocação do que é ouvido a outras coisas, incluindo definições de palavras e significados de sentenças;
•    Percepção espacial:
    Lateralidade e posicionamento no espaço;
•    Percepção temporal:
    Intervalos de tempo de processamento da ordem de milissegundos, fundamental para o desenvolvimento da fala de transformação;
•    Incapacidade de aprendizagem não verbal:
    Processamento de sinais não verbais em interações sociais;
Uma outra condição protagonista nos resultados educacionais dos estudantes é o Transtorno de Aprendizagem, marcado por uma disfunção neurológica, que pode envolver imaturidade, lesões especificas do cérebro, fatores hereditários e ou disfunções químicas. Devido à forma irregular que as habilidades mentais se desenvolvem, aparecem discrepâncias marcantes entre a capacidade e a execução nas tarefas acadêmicas.
Os principais transtornos de aprendizagem são os de leitura, escrita, cálculo, défice de atenção e/ou hiperatividade, e o transtorno não verbal de aprendizagem. O diagnóstico desses transtornos deve ser realizado por profissionais especializados e experientes, em uma equipe multiprofissional que garanta também o planejamento e a intervenção objetivando minimizar os efeitos de tais distúrbios sobre a vida do estudante. Essa equipe deve ter necessariamente a presença de um pedagogo
INFORMAÇÕES GERAIS:
Para análise da literatura existente neste campo, verifica-se que são usados vários termos para referir às dificuldades de aprendizagem, considerando que o problema em questão envolve múltiplas áreas, incluindo a educação especial, a psicologia, à correção da fala, o desenvolvimento infantil, a neurologia e a clinica geral.
(“isso me faz lembrar do Programa Saúde na Escola, pena que não funciona”!).

FONTES:
Wikipédia;
Prof.ª Maria Irene Maluf – Editora da revista Psicopedagogia da ABPp;
In Nielsen, L. (1999) Necessidades Educativas Especiais na Sala de Aula: Um guia para professores, Porto Editora, Porto.

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